Coleção Clássica DIBICA

Todos os artigos criados ou enviados durante os primeiros vinte anos do projeto, de 1995 a 2015.

Agrippinus (Alexandria)

c. 167-c. 179
Antiga Igreja Cristã
Egito

Eusébio de Cesárea (c.260-340) iniciou a sua História Eclesiástica com uma referência às “sucessores dos santos apóstolos” [I.1] e assim anunciou uma das temas que ele usava para contar a história. [cf. Grant 1980, esp.ch.VI]. Como uma consequência, os centros urbanos do mundo imperial da Roma, incluindo a segunda cidade maior, a Alexandria, forneceram-lhe os pontos de referência pelos quais ele pudesse contar a história usando os nomes das pessoas mais bem conhecidos.

O Agripino “assumiu a sucessão” seguindo a administração do Celadion [q.v.] que serviu por um período de catorze anos. O Agripino ocupou o bispado por doze anos e foi seguido por seu sucessor, o Julian [q.v.]. Segundo o Eusébio, o bispado de Julian começou no primeiro ano do sucessor imperial, Lúcios Álios Aurélio Cómodos (31 de Agosto de 161 até ao 31 de dezembro de 192 quando ele foi assassinado) [H.E. IV.19, V.9]. Entretanto, o episcopado do Agripino caiu completamente dentro da jurisdição imperial do imperador filosófico, o Marco Aurélio (26 de Abril de 121 – 17 de Março de 180; reinava do 7 de Março de 161]. As “Meditações” dele sugeriram o ápice de virtude e contenção dos estoicos [cf. OCD3 219-221]. Ele fez uma excursão de inspeção das províncias orientais em 175-176, incluindo a cidade de Alexandria antes de passar o inverno na Antioquia. O Filipe Carrington sugere “que ele fez uma boa impressão” entre os judeus de Galileia e noutros lugares. Infelizmente, a sua esposa morreu ao passar pela cidade de Capadócia no caminho por Esmirna para a Roma (1957:II.218).

Entretanto, foi durante esta administração imperial que a primeira das perseguições piores dos cristãos começou. Também ao mesmo tempo, os primeiros escritos apologéticos foram produzidos como defesa contra as perseguições. Isso foi a época durante a qual as fronteiras do Império Romano experimentaram a pressão inicial dos poderes externos. Isso foi acompanhado pela primeira administração dos juros de lealdade, e o subsequente martírios. Como observou o Robert McQueen Grant, “Cristãos tiveram a vontade orar a favor do Imperador, mas eles recusaram jurar lealdade ou oferecer sacrifícios” [1955:85]. As consequências foram severas, especialmente na cidade de Lyons em Gália em 177, como explica o Eusébio [H.E. V.1.1-63]. Ao falar destes “pastores” da Alexandria, ainda fica mais nada dentro da tradição que se aplica a eles, ou da profundidade da influência sobre eles.

Clyde Curry Smith


Bibliografia (veja o “link” para a tabela das abreviações em baixo)

GEEC 33 (FW Norris)

Bibliografia Suplementar:

Carrington 1957 The Early Christian Church, by Philip Carrington. Cambridge: At the University Press. 2 volumes.

Grant 1955b The Sword and the Cross, by Robert McQueen Grant. New York: The Macmillan Company.

Grant 1980 Eusebius as Church Historian, by Robert McQueen Grant. Oxford: Clarendon Press.

Oulton 1927 Eusebius, Bishop of Caesarea, The Ecclesiastical History and the Martyrs of Palestine, translated with Introduction and Notes, by Hugh Jackson Lawlor and John Ernest Leonard Oulton. London: SPCK. 2 volumes. Volume I: Translation, by John Ernest Leonard Oulton. (Referências específicas também indicado como “H.E.” com livro e capítulo).

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Este artigo em inglês, recebido em 2004, foi pesquisado e escrito por Clyde Curry Smith, Professor Emerito da História Antiga e Religião, Universidade de Wisconsin, River Falls.