Coleção Clássica DIBICA

Todos os artigos criados ou enviados durante os primeiros vinte anos do projeto, de 1995 a 2015.

Modi Din, Jacob

1876-c. 1950
Igreja Evangélica Luterana dos Camarões
Camarões

Modi Din Jacob

Pioneiro e testemunha ocular da história da igreja de Camarões Modi Din Jacob também contribuiu grandemente para o desenvolvimento social do país. A colonização alemã de Camarões começou em 1884, quando Modi tinha oito anos de idade, interrompendo a vida diária pacífica dos grupos étnicos do país. Modi recebeu educação primária muito boa da Missão da Basiléia. Sua adolescência e juventude aconteceram sob a ocupação alemã, ele passou um par de anos na prisão, entre 1914 e 1916, depois de ser injustamente acusado de ser um ativista político. Foi durante esse período na prisão que ficou profundamente tocado pelo seu chamado ao ministério pastoral. De 1915 a 1917, se tornou um evangelista incansável entre o seu povo, os Sawa. Candidatou-se quando soube da necessidade de missionários no interior. A partir deste momento tornou-se um missionário camaroense por excelência, destacando-se entre outros pastores e missionários da região pelo seu ministério inter cultural. Ele foi um dos poucos missionários nativos que atraiu a atenção de historiadores das missões. Quem era este homem da tribo de Douala, e porque todo o mundo, incluindo os missionários, prestou tanta atenção no que ele fez?

Infância

Modi nasceu em 1876 na vila de Bonaduma em Douala. Seu pai era um homem muito importante que tinha seis esposas e oito filhos. A mãe de Modi, Muanjo, era a mãe de quarto dos oito filhos. A sua família praticava a religião tradicional dos Douala. Quatro semanas depois de seu nascimento, Modi foi apresentado ao povo e recebeu uma marca preta na testa, uma tatuagem que era marca dos homens livres. O seu pai morreu quando ele ainda era jovem, portanto a sua mãe encarregou-se do treinamento nas praticas religiosa assim como a preparação para a vida.

Juventude

Modi tinha dez anos quando a Missão da Basiléia chegou em 1886. Estes foram convidados pelo governo colonial o qual tinha se instalado em Douala em 1884. Ele foi um dos primeiros alunos na escola para meninos que foi aberta pela missão e adaptou-se rapidamente, pois era inteligente e dedicado. As estórias bíblicas despertavam um interesse especial nele, que com prazer as relatavas à sua mãe. A sua me temia que ele se afastasse das praticas dos seus ancestrais pelo que o aconselhou a concentrar-se mais no estudo de aritmética dessa menos atenção as estórias que os brancos ensinavam sobre Deus. Ele freqüentava os cultos dominicais e o catecismo regularmente e finalmente foi batizado em segredo, sem o conhecimento da sua mãe.

Na noite do seu batizado, ao voltar alegre para casa, a sua mãe o recebeu com insultos e o espancou porque os vizinhos lhe contaram sobre o evento. Ela ficou tão chocada pelo que ele fez que o trancou por dois dias e lhe negou qualquer atendimento medicou ou comida. Modi se recusou a beber certa poção e disse à sua vó: “O que eu recebi não está no meu estômago, está no meu coração e no meu sangue.” [1]

Em 1986, quando tinha vinte anos, terminou os seus estudos na escola de ensino médio alemã, a qual era equivalente a nona ou décima série no sistema educacional francês, e recebeu o seu diploma equivalente. Ele tinha freqüentado a escola por dez anos, e agora precisava achar um emprego. O seu irmão mais velho tinha um negócio próspero às margens do Rio Wouri, e queria que Modi fosse para ajudá-lo, já que era letrado e adepto às matemáticas. Para a grande surpresa de sua família, Modi rejeitou a oferta. Ele queria ser professor. Daquele dia em diante ele caiu em desgraça com a sua família. Eles o importunavam constantemente por ter-se negado a colaborar com a reputação familiar de riqueza e poder; assim mesmo ele jamais cedeu.

Professor

Modi tinha passado por um período de muita pressão por parte da família e procurou encorajamento com missionários vizinhos. Alguns emissários da vila de Bonamakembe recém chegados no centro missionário para requisitar um professor, ficaram surpresos com a chegada de Modi. Sem vacilar, os missionários atenderam ao pedido dos emissários e lhe ofereceram Modi como professor. Ele o aceitaram e o levaram de volta para a vila. Modi também estava feliz, já que não queria voltar nem para despedir-se da sua família. Do modo que aconteceu, fez que Modi sentisse que Deus tinha planejado tudo e que a presença dele era uma fonte de alegria para o povo de Bonamakembe.

Os alunos se inscreveram e Modi começou a dar aula. Além de dar aula, ele visitava as pessoas nas suas casas e também começou um culto nos domingos. O seu dom como evangelista foi percebido imediatamente. Ele também mostrava o seu amor pelo povo ao defendê-los dos mercadores duvidosos de Douala que os trapaceavam. Os mercadores zombavam do povo local e os tratava como ignorantes e aborígenes sem cultura. A sua resistência à conduta dos mercadores que eram do seu próprio povo Douala renderam-lhe a confiança do povo local. Além do que, os Douala abertamente se perguntavam como é que alguém do seu povo poderia defender a outros antes que a eles mesmos.

Depois de passar dois anos e meio em Bonamakembe, Modi foi enviado de volta à escola Bonanjo, em Douala, onde estava o palácio do Rei Rudolph Douala Manga Bell. Nessa época ainda não havia meninas na escola em Douala. Modi lecionava na escola Bonanjo das oito até o meio dia e das quatorze às quinze horas. Por sua conta começou a oferecer aulas às meninas das quinze até as dezoito horas. Começou com dez meninas, mas logo tinha cem.

A sua família continuava a importuná-lo e a pôr pressão para que ele deixasse o trabalho modesto de professor e fosse trabalhar nos negócios da família e ganhar muito dinheiro. No entanto, Modi se manteve firme na sua fé e resistiu a todas as tentações e possibilidades que lhe foram oferecidas pela família com o intuito de afastá-lo da sua vocação.

Foi nesta época que ele se casou, e este passo decisivo na sua vida lhe trouxe muitos problemas relacionados com a escolha da sua esposa e toda a questão do dote. Uma vez mais ele mostrou firmeza de caráter e resolução enquanto a sua fé.

Ministério Pastoral

Em 1905, Modi foi transferido para a Escola para Meninas em Bonaku, no mesmo local onde os escritórios centrais da missão estavam localizados. O seu trabalho aconteceu em toda a região de Douala e ele servia a cristão e a não-cristãos, indiferentemente. Aos domingos costumava visitar as igrejas vizinhas em Bassa. Quando o pastor Deibol faleceu, as igrejas de Bonaduma e Bonapriso foram colocadas aos seus cuidados. Ele teve treinamento pastoral e foi ordenado no dia 3 de dezembro de 1912 pelo diretor da Missão da Basiléia em Camarões, Pastor Lutz. A cerimônia aconteceu na igreja de Bonaduma e o texto do sermão foi João 21:15-18, (“Apascenta minhas ovelhas.”) [2] Estas palavras tornaram-se uma rocha sólida na sua fé e ele freqüentemente voltava a elas à procura de conforto nos período difíceis do seu ministério. Ele cumpriu o seu chamado de corpo e alma e serviu as igrejas rurais próximas a Douala, das quais estava encarregado.

Ele foi fiel a sua família e o seu amor por ela sempre foi evidenciado. Os membros da sua família foram tocados por este amor de tal modo que ele ganhou vários deles e foram batizados. Sua própria mãe no seu leito de morte agradeceu pela sua fidelidade e perseverança e lhe disse: “Se você não fosse tão firme quando ainda era um menino e se tivesse permitido que o dissuadíssemos da sua fé, eu estaria morrendo hoje como uma pagã cheia de medo e angustia. Mas agora posso morrer regozijando-me porque eu sei que eu irei estar com o meu salvados e que os verei a todos vocês lá um dia.” [3]

Prisioneiro do Governo Colonial

Devido às atitudes de sua família, desde muito cedo na vida, Modi experimentou a escola do sofrimento que muitas vezes serve como preparação para os homens de Deus que precisam aprender sobre a morte e a perseverança na fé. Quando a Primeira Guerra Mundial começou o governo colonial suspeitou que Modi e muitos outros homens influentes em Douala estivessem envolvidos em atividades políticas. A administração tentou fazer com que Modi usasse a sua influência sobre pessoas em Douala para convencê-los a deixar o altiplano de Joss, pois planejavam construir uma cidade européia no local. Ao negar-se a atender ao pedido deles, fizeram acusações infundadas contra ele. Foi colocado sob vigilância assim que a Guerra começou e foi preso e levado perante o tribunal militar de Sopo em Buea, onde deveria provar a sua inocência. Apesar de o juiz tê-lo absolvido não foi libertado. Foi mantido como refém e transferido para prisões do interior como Abon Bang e Akonolinga, e depois para Yaoundé. Ao todo, ele passou vinte meses na prisão. Passava o tempo lendo a sua Bíblia a fundo e meditando no que lia. As palavras nas quais ele meditava o mantinham calmo e seguro, de modo que impressionava aos outros prisioneiros e guardas e até os moradores do lugar. Eles todos atribuíam o seu comportamento a poderes sobrenaturais.

Certa vez, tarde da noite, um exército de formigas vermelhas invadiu a prisão. Modi estava sofrendo de um ataque de malária e estava com uma febre muito alta, de modo que o seu corpo tremia por inteiro. O guarda ofereceu tirá-lo da cela, mas Modi não aceitou, pois pensou que se a benevolência do guarda fosse descoberta ele seria punido e poderia perder o seu emprego. Todos os outros prisioneiros acordaram e fizeram muito barulho na tentativa de livrar-se das formigas. Pela manhã, havia montes de formigas em todos os cantos, de tal modo que atrapalhavam a passagem. Sem poder chegar até Modi para saber como ele estava, o guarda desesperado imaginou que ele estaria morto e arrependeu-se de não tê-lo tirado da cela na noite anterior e desistiu de procurá-lo pois não queria ver o homem de Deus comido pelas formigas. Ele gritou chamando a Modi para saber se ele ainda estava vivo. Todos ficaram atônitos quando escutaram a sua resposta: “Sim.” O que teria feito ele para escapar das formigas? Parece que a temperatura do seu corpo estava tão alta que o seu corpo permaneceu molhado de suor a noite inteira e apesar de estar dormindo, as formigas não puderam atacar. Ele teve um sonho no qual saia vitorioso de uma situação muito difícil. Ao acordar ele percebeu o que Deus tinha feito.

Modi conduziu algumas pessoas à fé na prisão. Alguns chefes Make tinham sido arrastados e condenados pela morte de um membro da tribo Hausa nos seus territórios cujo corpo jamais foi encontrado. As autoridades sabiam que algumas dessas tribos praticavam canibalismo e que eles poderiam tê-lo matado e comido. Então colocaram os chefes na prisão para que aguardassem a confirmação da sua sentença. Os chefes Make estavam com muito medo de morrer, mas quando viram que Modi estava muito esperançoso, mesmo estando na prisão por um longo tempo, imaginaram que ele deveria estar enfeitiçado ou seria um curandeiro. Ficaram surpresos que Modi não tinha sido executado depois de tanto tempo na prisão. Eles pediram que ele lhes desse o seu feitiço para que também escapassem da sentença. Ao que este respondeu que o seu feitiço era a Palavra de Deus. Falou-lhes sobre o amor de Deus e sobre a vida de Jesus desde o seu nascimento até a sua morte e ressurreição. Não podiam acreditar que tudo que Modi tinha como proteção era isto, e continuavam acreditando que ele secretamente deveria ter algum feitiço. Ele pediu que lhe revelassem porque tinham sido condenados a morte e porque queriam o feitiço. O mais velho dos quatro chefes admitiu que haviam assassinado e comido Hausa, mas que não podiam admitir isto para ninguém. Modi os ajudou a entender estas palavras de Jesus: “Aquele que crê em mim viverá, mesmo que morra, aquele que vive e acredita em mim jamais morrerá.” Ele os ajudou a receber Jesus nos seus corações. Quando receberam a sentença de morte foram para a sua execução e sem vergonha. Despediram-se dos seus companheiros com os olhos cheios de brilho e de paz.

Depois da execução, o homem branco que era o verdugo procurou Modi e o repreendeu severamente com essas palavras: “Quem lhe mandou mudar a sentença do governador? O que é que você fez para que estes homens enfrentassem a sua morte tão pacificamente? O governador não lhe enviou aqui como pastor, mas como prisioneiro! Se isto acontecer novamente eu o enforcarei.” [4] Estas palavras provam que os chefes Make mantiveram a sua fé até o fim.

Evangelista durante o período interino

No período entre a capitulação da Alemanha e a divisão de Camarões entre França e Grã-Bretanha, Modi fez uma grande campanha de evangelização entre o seu próprio grupo étnico, os Sawa. Ele se envolveu neste ministério sem pensar nos eu salário. O seu próprio povo achava que devido a Guerra o trabalho da missão terminaria. Eles enviaram mensageiros que o aconselharam a achar trabalho para ganhar o seu sustento, ao que Modi respondeu: “No cativeiro tive tempo suficiente para planejar o que faria com a ajuda a Deus quando voltasse para casa. Eu prometi a Deus que não faria nenhuma coisa além de pregar o Evangelho. A missão não está morta, como vocês poderiam imaginar. Apesar de que o trabalho missionário teve que parar ou ser suspenso durante a Guerra, não significa que tenha que permanecer assim.” [5] Modi fez um acordo com os pastores Ekollo e Kuo para que eles trabalhassem na cidade de Douala e imediações e que ele iria para o interior para restabelecer as congregações, fortalecer e encorajar os cristãos lá. Foi assim que ele viajou pelas trilhas de Malimba, Bakoko, Edea e Sakbayeme, e pelas trilhas ao logo dos rios Sanaga e Wori, assim como pelas trilhas em Longsi e as que beiram a estrada de ferro que vai para o norte até Nkongsamba.

Em 1917, Modi escreveu a seguinte carta ao missionário chamado Rhode de Buea, sobre as suas campanhas evangelistas:

Com respeito às minhas viagens para o trabalho do Senhor, devo dizer que não foram em vão. Em toda a região de Douala se pode escutar pessoas dizendo: “A missão da Basiléia está morta, a destruímos.” Esta é a razão para a qual muitos cristão estão enfraquecidos. Eles estão confusos e não sabem mais o que fazer. Ao visitar as vilas próximas de Longasi, o meu coração sofreu ao ver que a maioria dos cristãos tinham voltado às suas práticas pagãs. Mas Deus seja louvado- Ele que trabalha no coração dos homens de tal modo que quando eu chego, eles vêm até a mim, sentem as conseqüências do que fizeram errado, confessam os seus pecados e querem começar uma nova vida em Jesus. Eles aceitam minha exortação e me escutam. Isto consome grande parte do meu tempo, de modo que não consigo fazer nenhuma outra coisa. No entanto, me parece que não só é necessário como é urgente visitar estas igrejas da floresta, e sinto que Deus me acompanha. Ensino as pessoas a dependerem de Deus, Ele que deu o Seu Filho como resgate pelos nossos pecados, e Ele que nos dá a promessa da vida eterna se acreditarmos Nele com todo o nosso coração. Eu posso testemunhar que o espírito de Deus está trabalhando entre eles e aproximando-os de Dele. E Ele faz isto porque eu os cuido e os visito freqüentemente. [6]

Missionário nas Tribos do interior

Modi não somente fez este trabalho de evangelização, mas também foi um grande missionário para as tribos do interior: os Bamoun, os Bamileke, os Bameta e os Bakongwa na região de Bamenda, em Bao-Balondo na zona de Buea. No período de vários anos ele passou somente duas semanas em casa e em oito meses fez três viagens de ida e volta (totalizando 3000 quilômetros). A sua esposa o apoiou valentemente em todo o trabalho e o animou muito. Por esta razão foi dito dela que: “Dois dos seus filhos faleceram quando ele estava viajando. Um menino com onze anos de idade em 1918 e outro com somente nove meses de idade em 1924. A prova da sua heróica atitude e de sua fé está numa carta que ela escrever para o seu esposo: ‘Nosso pequeno está muito doente. Acho que ele vai voltar com o Senhor em breve. Mas não retorne a casa por isto, continue na sua viagem. O Senhor está conosco.’” [7]

O impacto da Sua fé na Sociedade

A região na qual Modi trabalhou como evangelista e missionário abarca as atuais províncias da costa (Região de Douala), ao sudoeste (Região de Buea), ao oeste (Região de Bafoussam) e ao noroeste (Região de Bamenda). Como resultado do seu trabalho, três denominações foram formadas: A Igreja Evangélica de Camarões, a União de Igrejas Batistas de Camarões e a Igreja Presbiteriana de Camarões. A maior parte dos crentes destas denominações vivem nestas áreas, e juntos somam pelo menos dois milhões de membros.

Robert Amadou Pindzié


Notas

  1. Grob pg. 10.

  2. Grob pg. 12.

  3. Grob pg. 13.

  4. Grob pgs. 20-21.

  5. Grob pg. 28.

  6. Grob pgs. 30-31.

  7. Grob pg. 32.


Bibliografia

Frank Christol, Quatre ans au Cameroun [Quatro anos em Camarões] (Paris: Sociedade Missionária Evangélica de Paris, 1922).

Francis Grob, Témoins Camerounais de l’Evangile (Les origines de L’Eglise Evangélique) [Testemunhas do Evangelho em Camarões (As Origens da Igreja Evangélica)] (Yaoundé: Edições CLE, 1967).

Alexandra Loumpet-Galitzine, *Njoya et le royaume Bamoun. Les archives de la Société des Missions Evangéliques de Paris *[Njoya e o reinado de Bamoun. Arquivos da Sociedade Missionária Evangélica de Paris] (Paris : Edições Karthala, 2006).

Scheibler, Paul, Was die Gnade Vermag: Aus dem lebe des negerpfarres Modi Din in Kamerun (Stuttgart e Basiléia: Evang. Missionsverlag. Gmbh, 1931).

Jean-Paul Messina e Jap Van Slageren, Histoire du Christianisme au Cameroun, des origins à nos jours, Approche oecuménique [A História do Cristianismo em Camarões das suas Origens até o presente, Uma Abordagem Ecumênica] (Yaoundé : Edições Karthala, Paris, e Edições CLE, 2005).

Jap Van Slageren,* Les origines de l’Eglise Evangélique au Cameroun. Missions et christianisme autochtone* [As origens da Igreja Evangélica em Camarões. Cristianismo Autóctono e Missão] (Leiden: E.J. Brill, 1972).


Este artigo foi apresentado em 2008, escrito e pesquisado pelo Rev. Robert Amadou Pindzié. Rev. Pindzié é o professor do Seminário Evangélico de Camarões em Yaoundé, e foi o pesquisador do Projeto Luke durante 2007-2008.


Photo Gallery

Modi Din and missionaries

[1] Modi Din com missionários.

Modi Din in prison

[2] Modi Din na prisão.